Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome. E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada. Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante. — Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola. — Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola. — Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece. Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada . . . "Nós seres humanos não gostamos de encarar as vezes a Verdade sem adornos. Preferimos disfarça-las ao inves de encararmos de frente, mesmo na hora da dor." (Marquinhos)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Um comentário:
Aprendi que pra se ter Alma Poética, não precisamos etiqueta, nem existe um manual de instruções, por muito que o descreva com a caneta, só quem o sente são os corações...
Aqui sera o repouso de todo tipo de escrita e de tudo que queiram dizer, basta ser o que sentem e que vos vai na alma, Poetas não precisamos ser, pois quem tem a defeniçao do que é um Poeta?...
Obrigado pelos comentarios e sejam bem vindos, sempre!
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Prefiro a verdade, mesmo na hora da dor...uma verdade com adornos é uma meia verdade ou uma verdade coberta por mentiras...ou pior ainda nem mesmo é uma verdade...como disse uma vez a mentira doí mais porque você não sabe qunado ela começou e nem o porque.
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